terça-feira, 2 de novembro de 2010

Podemos ter vários amigos, milhões de colegas, muitos familiares, porém sempre existirá um espaço dentro de nós que nenhum deles poderá preencher, um amigo não preencherá o amor que necessitamos receber da nossa mãe, um irmão não suprirá o carinho que precisamos receber de um colega, enfim, são amores diferentes, carinhos distintos, não falo que é mais ou menos importante, falo que todos tem seu lugar, esse vazio que deve ser preenchido é daquele amor descrito em poemas, poesias, músicas e em vários outros tipos de forma de expressar, aquele amor de " Romeu e Julieta " que tão bem retratou shakespeare, de "Jack e Rose" o belo casal de Titanic, amor entre homem e mulher, um amor que todos nós precisamos, e sentimos falta em algum momento de nossa vida, mas por causa da descrença no amor, e por várias desilusões amorosas, não queremos mais esse amor e fazemos brotar dentro de nós a convicção de não precisamos mais dele, porém quando vemos um filme romântico ou lindo casal, essa convicção vai totalmente "por água a baixo", começamos a desejar novamente um amor, uma história perfeita como as dos filmes e dos contos, talvez esse seja o problema, esperamos algo perfeito, a perfeição, e isso é impossível, ou pelo menos do jeito que pensamos. A perfeição não é a falta de defeitos, é ver beleza mesmo naquele defeito que é mais irritante que em outra situação te deixaria meio nervoso, e quando passarmos a pensar assim ou aceitar esse fato talvez começaremos a ter belas histórias de amor, não igual a dos filmes, mas as nossas histórias de amor "perfeitas".

2 comentários: